EN LA SOMBRA DE LOS MARCOS. Cine de Frontera. Santana do Livramento, RS – Rivera (Fronteira Brasil-Uruguai). 2019. 3’49”

Rota geográfica, linguística e emocional através de uma fronteira seca, onde os únicos vestígios de “limite” são construções de demarcação que foram integradas como personagens na aventura diária local.

 

O TEMPO MANTÉM SEU RITMO. André Chiesa. Pelotas, RS. 2019. 1’17”

A partir de uma percepção de um lugar de afeto, que é a casa de um amigo, que fica exatamente em frente a essa ponte, surgiu essa questão do tempo, das mudanças de fluxo, do deslocamento, das diferenças entre a maneira como esse deslocamento acontece (transporte terrestre, ferroviário e embarcações), do cotidiano, da repetição não somente das imagens mas dos acontecimentos ali presentes, da questão do não lugar, da passagem obrigatória (através da ligação única que a ponte faz), da mudança de cores na paleta de cada imagem feita, do próprio sentido da ponte como não lugar e também do lugar onde observo, que é um lugar de afeto, de descaso, conversa e relaxamento, de encontro entre amigos de longa data e como esses paralelos se ligam através de uma varanda.

O processo de captura das imagens foi acontecendo conforme eu visitava aquele mesmo lugar, então não existe uma imagem que seja no mesmo dia, ou mesmo momento que a outra, todas são literalmente em dias diferentes ao longo de mais ou menos 4 meses. Posicionei o quadro sempre do mesmo lugar com a mesma angulação e fiz uma sequência de imagens fotográficas e também em vídeos mostrando a diferença entre tudo que ali vai se modificando. Cada momento é um momento único e essa transição lenta faz com que a pessoa consiga analisar e fazer uma breve reflexão sobre cada quadro.

 

LEMBRO QUE A GENTE VIU CHUVA NA ESTRADA. Enzo Hofmann. Pelotas, RS. 2020. 1’55”

 

Imagens de uma viagem que ainda acontece 23º DIA. Guga Dannemann. Porto Alegre, RS. 2020. 3’06”

Relatos colecionados de uma visão positivista de uma quarentena revelam pensamentos e reflexões ainda em desenvolvimento de uma mulher, que não passa seus melhores dias.

 

OPERETTA. Francisco Benvenuto. Curitiba, PR. 2020. 4’04”

Filmado em 2016 em Belgrado, Sérvia. Direção e filmagem de Francisco Benvenuto Edição de Lígia Teixeira.

ANA & COPABANA. Edem Ortegal. Rio de Janeiro, RJ. 2020. 2’38”

Em Copacabana, Rio de Janeiro, Ana descobre um amor pela fotografia durante a tensa quarentena de 2020.

 

SOBRE O TEMPO I. Fabi UD. Santana do Livramento, RS. 2019. 1’17”

O tempo que cria e destrói, que faz nascer e que faz morrer…Que não pode ser visto, só sentido…

 

PAISAGEM URBANA. Wagner Previtali. Pelotas, RS. 2020. 2’25”

Nada disso é real.

 

POR DENTRO, SELVAGEM. Liliana Sanches. Vila Velha, ES. 2020. 1’23”

“Por dentro, selvagem” traz um instante de reflexão através da observação de um livro aberto sobre a areia úmida. O livro se abre e “dança” constantemente com a força do vento, uma melodia infinita e as ondas que quebram ao fundo em um dia de chuva forte. Em tempos distópicos e desconcertantes nos encontramos isolados e com poucas perspectivas para o futuro. Na infinitude do mar existe o que resta dessa “tempestade emocional” e dentro de um livro, nossa memória de um mundo que se foi. O que nos espera daqui em diante?

 

PAISAGEM URBANA. Isa Assumpção. Belo Horizonte, MG. 2020. 1’54”

Uma reflexão documental sobre o trabalho e a chuva no centro de Belo Horizonte – MG.

 

SUPERBIKE. Artur Dalim, Fernanda Barros. Fortaleza, CE. 2020. 2’21”

Os ciclos da imagem transfigurados pelo ritmo das rodas.

 

OUTROS OLHARES PUJANTES. Paulo Aranha. Itu, SP. 2020. 3’13”

Nas imagens dos olhares isolados são construções diárias de experimentações visuais.