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Conversa sobre “Vidas Negras & Indígenas Importam”

Live dia 06/11 às 20hs

Luanda
Maria Conga – Série Gestos, 2019
Video Performance
1 min 13 segColeção MACRS

Em meio a muitas contas da semente Lágrima de Nossa Senhora, somos atravessados por um gesto que rememora a entidade Preta Velha Maria Conga.

Depoimento da artista sobre sua pesquisa artística, que culminou na produção da obra:
https://www.instagram.com/tv/CCwWV5tAn0M/?igshid=j3t4o2wo92dg

Intestino, Brasil 2020. Vídeo, Giuliano Lucas.

Trilha sonora: Der Leone, Autor: Valdir Batone, canção inspirada no filme Der Leone Have Sept Cabeças de Glauber Rocha.

Letra: —— [Ouço vozes do sonho e do irracional / Pra que a arte vença essa mente ocidental / Pra que o delírio reclame o seu valor com toda a violência do amor] —— [Te desperto pois teu inverno sede ao meu sertão / Tua sede louca é da raiva do meu cão / Vais comer teu ouro e só sobrará por fim a pedra lapidada nos teus rins, a pedra lapidada] —— [A pedra latente nos teus rins certos fins justificam meios mais rasteiros / A pedra de toque, o estopim, tudo por um triz, por um fio de cabelo negro] —— [Mais um passo e serás um alvo fácil de abater / chegue perto e meu verso lhe fará doer / tua sorte achou meu açoite redentor / à terra tudo retornará na mesma idade da Terra] —— [Todo libertado é marcado e tem destino incerto / traz interno o fardo e no intestino o próprio inferno / vais vagar o mundo e acertar quem te traiu com a labareda do teu sol sombrio] —— [É dado aos sóbrios ver a luz do sol!] —— [“Aprenderão, dominarei esta terra, botarei essas histéricas tradições em ordem, pela força, pelo amor da força, pela harmonia universal dos infernos, chegaremos a uma civilização” (Diáz, personagem de Paulo Autran no filme “Terra Em Transe” de Glauber Rocha)]

Participantes

Cópia de Luanda

Luanda

Trabalha com diversos meios e linguagens da arte contemporânea, apresentadas pelas questões da espiritualidade de matriz africana – tratando de assuntos como cultura afro-indígena, escravidão, racismo e genocídio, que orientam sua prática artística. O trabalho ressoa um propósito de vida humanitário e social, com perfil artivista e praticante do sagrado de terreiros, como vemos nas obras “Natividade de Oxalá”, “Procissão de Pretos Velhos”, “Série Gestos” e “Série Mesa de Griot”. Aborda a cultura a partir do trauma da escravidão e de estudos desenvolvidos no processo decolonial e no sagrado de matriz afro-indígena, reunindo arte, espiritualidade e política na perspectiva das relações étnico-raciais no Brasil. Possui obras nas coleções Fundação Vera Chaves Barcellos FVCB-RS (Viamão, Brasil), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul MACRS (Porto Alegre, Brasil), Videothèque Joaquim Pedro de Andrade – Maison du Brésil (Paris, França), SESC-SP e coleções particulares.
Cópia de giuliano lucas

Giuliano Lucas

Fotógrafo, artista visual e ativista político, também desenvolve no mercado de audiovisual as funções de diretor, documentarista, diretor de fotografia, operador de câmeras e drones, técnico de som direto, sonoplasta e editor de vídeos. Como pesquisador, atua nas interseções entre Políticas Institucionais, Práticas Políticas e Poéticas identitárias. Além de artista e pesquisador atua também como educador.
Cópia de MARIANA

Mariana Massena

Antropóloga decolonial, carioca de sangue guarani. Pesquisa, reflete e conta histórias sobre corpo, ancestralidade, margens e presenças “mediais” a partir de sua memória e da própria história.
Cópia de paulo

Paulo Ferreira (Afrokaliptico)

Artista visual, poeta e estudante do curso de Artes Visuais Bacharelado da FURG. Natural de São Paulo, atualmente reside em Rio Grande – RS e se dedica a uma produção artística e pesquisa entre várias linguagens das artes visuais, envolvendo desenho, performance, foto e vídeo, assim como a escrita e oralidade como elementos importantes em sua poética por meio de poesias.